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Pesquisas concluídas

O COTIDIANO MUSICAL NOS CLUBES DE MANAUS - 1970 A 1985

ANO:

2020-2021

DISCENTE:

LAURA FERREIRA ANDRADE

ORIENTAÇÃO:

LUCYANNE DE MELO AFONSO

Esta pesquisa utiliza o modelo de investigação histórica em que os ensinamentos e a história do passado podem contribuir para o conhecimento atual. Conforme Rainbow apud Kemp (1995), as práticas artísticas do passado favorecem não somente o artista, mas também o docente em educação musical. No campo teórico trata da história e memória: A memória é um elemento essencial para a sociedade possuindo uma capacidade muito forte na construção de identidades individuais e coletivas, razão pela qual é desenvolvido suas características e personalidade agindo conforme sua própria memória e circunstância. Para a catalogação, utilizou-se a plataforma online da Biblioteca Nacional - Hemeroteca Digital, em que tem o acervo digitalizado do Jornal do Commercio. Com base nos dados do Jornal do Commercio apresentados na Hemeroteca Digital, no período inicial de 1986 a 1999, utilizamos palavras-chave para realizar a busca: Clube, Baile, Traje, Orquestra, Conjunto, Apresentação, realização social, palavras-chave referente a principais clubes de Manaus como Ol. Todos os anos do período tem alguma notícia, exceto os anos de 1973, 1974, 1975, 1982 e 1983. Os clubes passaram a ser locais de treinamento esportivo, festa de casamento, formatura e happy hour, o Glamour acabou a elite que marcava presença se recolheu mudou de hábitos e uma nova mudança ocorria. Esse valioso espaço musical não marcou apenas artistas e as músicas, mas a vida Amazonense dos anos 70 e 80 e aqueles que puderam ver de perto as bandas e artistas, sentir a música ecoando pelo salão têm na memória algo que não pode ser passado para um papel. O que se via era os clubes mais prestigiados serem muito seletos com os seus sócios, frequentados apenas por grupos de elite da cidade. Para promover os clubes e ganhar uma grande repercussão era necessário noticiar no jornal suas festas e bailes dançantes. Os eventos nem sempre eram iniciativa da diretoria do clube, mas os sócios a elite Manauara realizavam eventos nas dependências do clube. Os bailes carnavalescos da elite mais disputados localizavam-se no centro da cidade, os bailes mais famosos ocorriam no Ideal Clube, Rio Negro, Bancrévea, Cheik, Olímpico, Luso Sporting, União Esportiva Portuguesa e Nacional.. Havia uma noite especial no ano esperada por muita gente, a noite das personalidades onde políticos, professores, atletas, mulheres que se vestiam de acordo com a moda com muito luxo, recebiam prêmios e títulos de pessoas influenciadoras e honradas na cidade. Bailes tradicionais como de debutantes e famosos como o Black-tie que reunia muitas pessoas para observar o concurso de fantasia de alta qualidade no desfile. Manaus era bem vista, estava sendo modernizada aos poucos e muitos imigrantes permaneciam na cidade, com os olhares para os clubes que traziam um brilho de requinte e luxo para a sociedade manauara, pois as pessoas poderosas e de alto cargo faziam parte dessa organização cultural.

VINIL “NOSSA MÚSICA”: UM MARCO DA PRODUÇÃO FONOGRÁFICA EM MANAUS

ANO:

2020-2021

DISCENTE:

RENAN MOTA

ORIENTAÇÃO:

LUCYANNE DE MELO AFONSO

RESUMO: Investigar sobre as práticas musicais e culturais em diferentes espaços e tempos nos leva a compreender contextos histórico, artístico e musical da cidade. O objeto de pesquisa desta pesquisa é o Vinil Nossa Música e tem o objetivo de compreender a produção fonográfica do vinil Nossa Música e suas relações com o contexto sociocultural. Em meados de 1984-1985, os projetos de desenvolvimento da economia do Amazonas estavam mais solidificados, bem como os investimentos no comércio e na indústria e a vinda de problemas sociais. São muitas histórias e memórias para se chegar até o Vinil Nossa Música. O vinil Nossa Música surgiu do projeto Nossa música, em que artistas amazonenses se juntaram para produzir um vinil em decorrência do contexto político, econômico e sociocultural da época, esta produção iniciou em meados de 1984, nesse contexto já iniciava o fim do período da ditadura militar. A capa do álbum traz a representação de uma palafita (tipo de habitação ribeirinha) cerca por uma densa floresta à beira-rio sob a luz do luar. Em frente a casa, um porto com algumas canoas atracadas. Na contracapa, a extensão da floresta e o rio, fazem fundo aos comentários do diretor artístico do LP. Comentários esses onde Marcus Vinicius de Andrade, diretor musical e artístico fala sobre a importância de dar voz a música do norte, nesse caso especificamente, a música amazonense e assim inserir-nos no mapa da indústria musical. Ele também fala da pluralidade dos artistas e da postura política por vezes clarividente nas letras das canções. Ele lembra também que mesmo tendo essa rica diversidade entre os artistas, a música produzida no Amazonas não foge ao todo da música produzida nos demais centros do país. O LP possui 20 canções igualmente distribuídas em dois discos, haja visto o fato de o disco de vinil ter limitação na quantidade de faixas registradas na prensagem. Vários artistas se dedicaram a compor e a gravar as canções nele presentes como Torrinho, Carrapicho (Zezinho Correa), Maranhão, Grupo A Gente, Banda Transcendental, Natasha, Guto Rodrigues, Marcos Vinícius, Antonio Pereira, cileno, Celito, Candinho, entre outros. Algumas destas canções tornaram ícones no cancioneiro do nosso estado como Porto de Lenha, de Torrinho e Aldísio Filgueiras, e Renovação, de Candinho. O Vinil traz em sua essência as transformações sociais, culturais e musicais do cotidiano musical em Manaus.

O COTIDIANO MUSICAL NAS RÁDIOS DE MANAUS - 1970 A 1985

ANO:

2020-2021

DISCENTE:

ISABELA DE LIMA PEREIRA

ORIENTAÇÃO:

LUCYANNE DE MELO AFONSO

O período de 1970 a 1985 apresenta fatos históricos como o plano de industrialização da Amazônia em decorrência do déficit da economia causada pelo comércio da borracha advindo desde o início do século e na II Batalha da Borracha (1943-1945), a ditadura militar (1964-1985) que mudou comportamentos sociais, políticos e culturais, época de grandes manifestações e estilos na música brasileira. Nesse período, houve a promulgação da LDB 5692/71, colocando a polivalência no ensino das artes nas escolas e a criação do Conservatório de Música Joaquim Franco em Manaus. Todo este cenário histórico social, político, econômico e educacional influenciam nas práticas culturais e musicais da cidade. A pesquisa de iniciação científica tem o objetivo de compreender o cenário do cotidiano musical nas rádios em Manaus no período de 1970 a 1985, este cenário será conhecido através da catalogação de fatos e notícias sobre a música nas rádios, assim conheceremos o que foi divulgado sobre os artistas, as programações e quais as principais práticas culturais e musicais que ocorreram nesse período. É uma pesquisa de investigação histórica em educação musical, o campo teórico metodológico da pesquisa é da história cultural, história, memória e identidade. A catalogação foi realizada pela plataforma on-line da Biblioteca Nacional - Hemeroteca Digital, onde está localizado o acervo digitalizado do Jornal do Commercio. Com base nos dados do Jornal do Commercio apresentados na Hemeroteca Digital, no período inicial de 1970 a 1985, utilizamos palavras-chave para realizar a busca: Rádio, Rádio Baré, Rádio Difusora, Rádio Rio-Mar, Rádio Tropical, Radiofusão, Radiofônico. A história do Rádio no Amazonas passa por diversas fases, com a mudança no mercado cultural e influência de emissoras de rádio de diversas regiões do país, a mudança nas programações foi perceptível. Diversas formas de lançar artistas locais e propagar a música, através de festivais e concursos, foi desaparecendo do cenário manauara. Observa-se que as formas de atração de artistas nacionais e parcerias com diversas rádios, era mais lucrativo, pois não precisava ter um elenco fixo de cantores e artistas do rádio. Muitos desses profissionais foram dispensados ao longo dos anos. A cultura radiofônica possibilitou o acesso à informação, o intercâmbio musical, a variação de estilos musicais trazidos pelos nordestinos e pela música latina propagada nas rádios. Umas das herança que o rádio permitiu que se propagasse a nível nacional e internacional, foi o gênero amazônico - Beiradão. Foram lançados diversos artistas amazonenses e outros da Região Norte. A parceria com as emissoras de rádio foi primordial para difundir e massificar a cultura amazônica no Brasil. Como forma de comunicação, o rádio moldou toda uma geração, suas influências musicais e políticas possibilitaram a ampliação das ondas sonoras do rádio nas cidades do interior do Amazonas.

CANTIGAS DE RODA: DESENVOLVIMENTO DE UMA CARTILHA COM TEMÁTICA MÚSICA E PARÓDIA

ANO:

2020-2021

DISCENTE:

RHENATA AMARAL GUERREIRO

ORIENTAÇÃO:

LUCYANNE DE MELO AFONSO

A pesquisa de inovação tecnológica Cantigas de roda: desenvolvimento de uma cartilha com temática música e paródia apresenta uma ferramenta e inovação no ensino da música através de um material educativo que abordará corpo, cantigas de roda e psicomotricidade. As cantigas de roda possibilitam a interação, a espontaneidade e a socialização. Para esta pesquisa iremos elaborar novas formas de brincar de roda e de ensinar música, considerando que a elaboração de paródias com conteúdo para a linguagem musical colaborará melhor compreensão do ensino-aprendizagem da música. O intuito da realização da pesquisa de inovação tecnológica deu-se pela necessidade de termos mais materiais didáticos e acessíveis, compreende-se que a música é um grande recurso para o desenvolvimento social, cultural, afetivo e cognitivo.

Faculdade de Artes (FAARTES)
Universidade Federal do Amazonas (UFAM)
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